10 formas de acabar com a cólica do bebê

Vou listar algumas das técnicas e medicações mais eficazes no combate a cólica do bebê .

Técnica da vovó

1. Funchicória : medicação homeopática a a base de flores de erva doce ,folhas de chicória e raiz de nabo. Não atua na origem da cólica , mas acalma o bebê com o seu sabor adocicado.

2.Cueiro : Ao envolver o corpo do bebê como se fosse um pacotinho, o cueiro proporciona uma sensação de aconchego e segurança e diminui a irritabilidade e a agitação da criança. Confesso que fiz muito pacotinho nos meus filhos e funciona mesmo : o bebê fica muito mais calmo.

3. Colo: Pegue o bebê no colo e tente o contato direto da barriga do bebê com a barriga da mãe ou do pai. Flexionar as coxas do bebê sobre a barriga torna a posiçãomais confortável.

4. Massagem : massagem em movimentos circulares e o movimento de “pedalar” ( pega as pernas do bebê e flexiona sobre o abdome) ajudam o funcionamento do intestino , liberando os gases e reduzindo a cólica .

5. Banho morno : Banho morno ou compressas na barriga podem auxiliar na redução da cólica/choro. Relaxa e acalma . O babytub ( ofurô ou banho no balde ) alia posição e temperatura e sendo a melhor opção.

REMÉDIOS POR FAVOR !

6. Simeticona : conhecido como Luftal ou Flagass, agem no intestino, rompendo as bolhas que retêm os gases facilitando a sua libertação e por isso diminui a dor. São seguros e podem ser administrados no recém nascido.

A simeticona não é absorvida pelo organismo, por isso não ha risco de reações adversas e efeitos colaterais. É mais eficaz quando utilizado em conjunto com outra medicação.

7. Antiespasmódico: o Buscopan age na motilidade intestinal , proporcionando alívio na dor . Em bula , consta que crianças até 3 meses podem usar uma dose de 1,5 mg por quilograma de peso corpóreo , repetidas 3 vezes ao dia.

8.Lactobacilos : medicação conhecida como Colidis , composto pelo Lactobacillus reuteri é um próbiótico e atua na prevenção da cólica , não na dor. Seguro e sem efeitos colaterais, ainda ajuda nos casos de constipação.

9.Enzimas : medicação conhecida como Precol, facilita a digestão do leite através de enzimas que desagradam parte do leite. Não possui contra indicação.

10. Colic calm : Esse remédio é um fitoterápico que contém nove ingredientes naturais com propriedades que aliviam as cólicas do bebê. É aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) e tem recomendação da AAP (Academia Americana de Pediatria) como . É considerado seguro e livre de corantes e sem efeitos colaterais.

Calor x crianças: quais os cuidados ?

Veja a seguir algumas dicas para aproveitar o melhor dos dias quentes sem descuidar da saúde dos pequenos:

Recém-nascidos também sentem calor

Eles são mais sensíveis ao frio, mas, quando a temperatura estiver alta, aposte em roupas frescas e banhos com a água na temperatura ambiente. A hidratação é importante, mas abaixo dos seis meses o ideal é que ela seja feita só com o leite materno. Não há necessidade de oferecer água para quem está em aleitamento materno exclusivo.

Bebês em uso de fórmula devem bebês água 3 vezes ao dia.

Cuidado na exposição ao sol

Até os seis meses, as crianças não devem ficar no sol e o uso de protetor solar é contraindicado pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Entre seis meses e dois anos, é preciso usar protetores solares específicos para a idade.

Depois disso, os protetores solares convencionais podem ser aplicados, mas prefira os infantis, que costumam ter um fator de proteção solar mais alto ( o ideal é protetor com fator acima de 40 ). Lembrando que, mesmo que o rótulo indique que o produto é mais resistente à água, ele deve ser reposto sempre que a criança se molhar demais e aplicado do jeito certo.

Ainda assim, a exposição deve ser mínima e a proteção reforçada com roupas, chapéus e bonés, de preferência os que oferecem proteção contra os raios solares UVA e UVB.

Troque o biquíni e a sunga molhada

As meninas são as mais atingidas, mas o meninos também podem sofrer com a infecção urinária, que ocorre quando bactérias oportunistas aproveitam a umidade da roupa de banho para se proliferar. Para evitar, tire a peça molhada quando a criança sair da água, coloque uma roupa de baixo seca e ofereça o biquíni de volta quando ela for voltar ao mar ou piscina.

Pode tomar gelado sim!

Essa notícia é boa. A história de que crianças não podem tomar gelado é mito. A partir de 1 ano, elas já podem tomar sucos de fruta gelados, mas picolés caseiros e água geladinha podem ser oferecidos a partir de 6 meses. 

Use repelente, sempre

Além do incômodo das picadas, os casos de doenças transmitidas pelo aedes aegypti — dengue, zika e chicungunha — aumentam no calor. Antes dos três meses, só dá para barrar os insetos com telas em carrinhos e berços. A partir dessa idade, os repelentes infantis estão liberados e devem ser usados inclusive durante o dia, por cima do protetor.

Cuide da pele dos pequenos

O risco de assaduras e dermatites de contatos na região das fraldas ou mesmo em outras dobrinhas é maior. Vale manter a pele sempre fresca e arejada, com troca frequente de fralda. Alguns minutos de exposição solar direta também ajudam na cicatrização deste tipo de irritação.

Já para acabar com as bolinhas esbranquiçadas da brotoeja, outro problema típico do verão e da infância, o ideal é tomar banhos mais frios e manter o ambiente refrescante, com roupas leves. Banho com sabonete somente 1 vez ao dia .

Fica a dica .

Vamos falar sobre o Yumme kids ?

Sim, uma verdadeira febre entre as mães, o Yumme kids está dando o que falar . E você, conhece ?

De acordo com o fabricante, o Yumme Kids é um composto a base de ácidos graxos essenciais, como ômega 3, que são vitais para o desenvolvimento das crianças. Esse composto presente no Yumme Kids age na formação da bainha de mielina, um componente dos neurônios.Assim, ocorre a melhora do desempenho cognitivo.

COMO ELE FUNCIONA?

Trata-se de um suplemento , não uma medicação, a base de ômega 3. Ômega-3 e 6 são tipos específicos de gorduras, os chamados ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa. O nome é complicado, mas trata-se de um tipo de gordura do bem. São considerados essenciais, pois não vivemos sem eles e nosso organismo não os produz. E por isso é tão importante consumir alimentos que contenham a gordura .

As fontes naturais de ômega-3 são, principalmente, os peixes de águas frias como salmão, sardinha ou atum. A linhaça também é uma fonte de ômega-3. Já o ômega-6 é obtido com a ingestão de óleo de milho, de soja ou de girassol, por exemplo.

PORQUE ÔMEGA-3 FAZ BEM A SAÚDE?

O ômega-3 é essencialmente importante para o organismo, em todas as fases da vida, a começar na vida intrauterina. Participa principalmente da formação da visão do feto e garante que a membrana das células fique mais fluida e possa desempenhar melhor suas funções em todos os órgãos.   

O leite materno é muito rico em uma substância chamada DHA, que é derivado do ômega-3. Este DHA é essencial para a o desenvolvimento neurológico do bebê. 

Leite materno contém DHA!

Durante a infância e adolescência, o cérebro continua a se desenvolver e o ômega-3 continua e ser um nutriente de extrema importância, colaborando para o aumento da capacidade cognitiva de crianças e adolescentes.

O ômega-3 também atua na melhora do sistema imunológico, sendo uma boa opção para as crianças. Mas atenção! Ele não protege a criança ou adulto em uma infecção por covid , ok?

LEMBRA DO ÓLEO DE FIGADO DE BACALHAU?

Você com certeza já tomou na sua infância o famoso óleo de fígado de bacalhau , não é mesmo ? E é semelhante ao Yumme kids ,por conter ômega-3 ,mas de uma forma mais saborosa .

Cuidado com a superdosagem ! Antes de usar qualquer suplemento , converse com o seu pediatra. Alérgicos a peixe e hemofílicos não podem fazer uso do ômega em grande quantidade. O ideal é que a fonte desta gordura do bem venha de uma alimentação saudável.Consumir peixe de 3 a 4 vezes por semana já é o suficiente para suprir as necessidades semanais de ômega 3.

Ah! E tudo isso não é novidade , viu ? Sua mãe já estava certa que tomar óleo de fígado de bacalhau e comer peixe deixam mais inteligente…

Sardinha e atum são boa opções para incluir na dieta do seu filho

Qual melhor mordedor para aliviar os dentinhos ?

Um bebê com 3 meses já começou a levar tudo que encontra na frente à boca, inclusive mãos e pés. Este é o início da fase oral da criança e permenece até o segundo ano de vida do bebê. Coincide com o nascimento dos primeiros dentinhos. E é exatamente nesse período que um objeto simples começa a ter uma grande importância para a vida do seu filho: o mordedor.

É nessa fase também (mais especificamente a partir dos seis meses) que os primeiros dentinhos começam a apontar na gengiva do bebê podendo causar coceira, um pouco de irritação e até dor. Aliás, esse é mais um motivo para as crianças quererem colocar objetos na boca: a tentativa de coçar ou aliviar esses sintomas desagradáveis. E é aí que os mordedores entram. 

Feitos de plástico, silicone, tecido ou vinil, eles podem ser encontrados em formatos variados como bichos, personagens de desenhos infantis, figuras geométricas e partes do corpo e, além de úteis para a saúde bucal, também funcionam como brinquedos e uma boa distração para o bebê. 

Com massageador e tamanho compacto precisam ser higienizados diariamente

Alguns modelos vão mais longe e até auxiliam na higienização da boquinha do bebê – modelos com cerdas para também ajudar na limpeza. Mas, na prática, o ideal é que a partir do primeiro dentinho, os pais comprem uma escova de dente infantil para bebês e iniciem a escovação com ela. 

Qual o melhor modelo ?


Para não ter problemas com esses objetos é importante ser exigente na hora de comprar um para o seu bebê. O ideal é que eles sejam feitos com materiais específicos, livres de BPA (substância tóxica encontrada no plástico), higienizáveis e sem peças conectadas para que não possam se soltar na boca do bebê.

Seguem outras dicas :

● GELADINHO

Como a dentição pode ser dolorosa, a temperaturas fria é ideal para aliviar o inchaço na gengiva. Bebês adoram morder, então encontre um brinquedo que seja um pouco macio, mesmo depois de passar um tempo na geladeira.

Para os mordedores ficarem gelados, elas indicam refrigerá-los na geladeira por 5 minutos, antes de ser oferecido à criança. É importante não colocar no freezer ou congelador, para evitar queimadura térmica na face e boca da criança.

● TELINHA

Esse tipo de alimentador infantil tem uma redinha presa a um anel resistente. Você coloca alguns alimentos frios na redinha – por exemplo, morangos ou bananas deixados por um tempo na geladeira – e fecha o compartimento antes de entregar o alimentador ao bebê. A redinha permite que quantidades seguras de sabor e polpa passem através dela, enquanto o alimento frio alivia a dor na gengiva ao mesmo tempo.

Contraindicado pelos nutricionistas .Não substitui a papinha de fruta e não serve para o BLW

● NANINHA

As naninhas com mordedor, que são, ao mesmo tempo, um item de conforto e um brinquedo de morder, são perfeitas para quando seu bebê precisar de um pouco de amor extra. Muitas vezes, as naninhas ou mantinhas de apego são macias, mas são emborrachadas nos cantos para que seu filho pequeno possa abraçar e morder ao mesmo tempo. Procure por naninhas com áreas para morder de texturas diferentes, que possam ser exploradas pela gengiva em desenvolvimento.

São leves e muito mais fáceis de segurar do que um mordedor .

● TAMANHO PROPORCIONAL

O tamanho do mordedor é outro item que precisa ser considerado, pois é necessário que o bebê possa segurar o brinquedo com as mãos sem dificuldade. O formato também precisa ser anatômico, para não machucar a gengiva do bebê, e ainda a textura do brinquedo precisa ser ao mesmo tempo macia e firme.

Modelo tradicional é muito pesado para grande parte dos bebês

Não use colar mordedor

São acessórios de vários formatos e feitos de silicone, usado pelas mães enquanto carregam seus filhos. Habitualmente apresentam fecho e podem se romper com facilidade , propiciando a ingestão acidental de pequenas peças.

Tão perigoso e inútil quanto o colar de âmbar!

Para amenizar esse desconforto muitos pais optaram por colocar um colar de âmbar ao redor do pescoço do bebê. A ideia que embasa tal procedimento é a de que o âmbar verdadeiro possui uma grande quantidade de ácido succínico que contem propriedades analgésicas e anti-inflamatórias, que seriam liberadas quando o âmbar, em contato com a pele do bebê, fica aquecido. Toda vez que vejo um colar destes eu fico muito brava .

Além de não ter nenhum respaldo científico ele é reportando pela Sociedade Brasileira de Pediatria e pelo FDA – agência regulatoria americana- depois do relato de crianças que faleceram em decorrência do engasgo com as bolinhas do âmbar e em decorrência de relatos de asfixia provocada pelo colar.

A Associação Brasileira de Odontopediatria posicionou-se contra o uso do colar de âmbar por não haver literatura científica que comprove seus benefícios.

Porque as mães usam ? Não sei . Mas sei que eu nunca arriscaria a vida dos meus filhos por um modismo fútil e perigoso.

Fica a dica .

Seu filho tem 2 anos e não fala ?

Todo bebê começa a se comunicar com os pais desde os primeiros dias de vida. Embora não fale, ele chora, solta gritinhos e sorri. Até que, por volta de 1 ano de idade, as tão esperadas primeiras palavras aparecem. E qual pai ou mãe não se enche de alegria ao ouvir aquele “mamá” ou “papá”?

Mas e quando isso não ocorre? Será que realmente a fala irá surgir com o tempo? Será que a criança, ao frequentar a escolinha, vai mesmo evoluir com a fala ?

Saber o que é normal e o que não é normal no desenvolvimento da fala e da linguagem pode ajudá-la a entender se há motivo para preocupação ou se seu filho apresenta um desenvolvimento adequado.

O PRIMEIRO ANO DE VIDA


Nos primeiros 6 meses o bebê emite vocalizações e sons guturais. Surge o famoso “angu“.
Dos 6 aos 8 meses o bebê apresenta balbucio repetitivo e a imitação da entonação. A boca e seus movimentos chamam muito a atenção da criança.

Crianças imitam os pais e reagem as suas brincadeiras

Em torno dos 12 meses iniciam-se as primeiras verbalizações com significado.
A criança conhece seu nome; Diz 2 a 3 palavras além de “mama” e “papa”; Imita palavras familiares; Compreende ordens simples; Reconhece as palavras como símbolos para objetos.


ENTRE PRIMEIRO SEGUNDO ANO DE VIDA


Aos 18 meses a criança pode apresentar um vocabulário com 50 palavras. Entre 18 e 24 meses seu vocabulário se amplia e se aproxima de 200 palavras.
Compreende a palavra “não” e segue ordens; Combina duas palavras e surgem as primeiras frases; Reproduz o som de animais conhecidos; Aponta figuras de um livro quando nomeadas; Identifica partes do corpo.

SINAIS DE ATENÇÃO

E quando devemos nos preocupar? Conheça os principais sinais de atenção de que algo não está dentro do esperado para o desenvolvimento:

• O bebê que não responde aos sons e não vocaliza;

• A criança não utiliza gestos, como apontar ou saudar com as mãos aos 12 meses;

• Prefere se comunicar através de gestos em vez de vocalizar aos 18 meses;

• Apresenta problemas para imitar sons aos 18 meses;

• Não imita a fala ou as ações e não pronuncia palavras ou frases de forma espontânea;

• Só emite alguns sons ou diz algumas palavras de forma repetitiva;

• Não consegue seguir instruções e ordens simples ;

O QUE EU FAÇO?

O atraso na fala nem sempre significa que a criança tem uma doença. Mas, é fundamental fazer uma investigação para verificar qual é a causa. Pode ser apenas o tempo da criança ou uma necessidade de estimulação com profissionais.

Segundo a SBP, mesmo que não saibam exatamente o que está ocorrendo, em geral, os pais estão corretos em 80% das vezes. Por isso, é essencial que os pediatras valorizem o relato dos pais.

Dentre as possíveis causas desse atraso no desenvolvimento da fala, estão a dificuldade de audição ou falta de estímulos adequados – como as crianças que ficam muito tempo ligadas nos eletrônicos.

A partir do relato dos pais, médicos e terapeutas poderão fazer uma investigação para identificar o que está causando o atraso na fala. Primeiramente, deverão ser excluídos alguns diagnósticos como o Transtorno do Espectro Autista, deficiência auditiva, déficit intelectual, dificuldades no estímulo da criança e outros fatores ambientais .

Porém, é sempre bom enfatizar: ao perceberem algum atraso, os pais devem procurar ajuda de profissionais da saúde e estimular. É melhor estimular do que esperar.

Atraso escolar e a deficiência intelectual

A criança com Deficiência Intelectual tem dificuldades para aprender, entender e realizar atividades que são comuns e rotineiras para a maioria das pessoas. Seus sinais podem não ser claros aos pais , mas diante de uma suspeita do pediatra , devem acatar as orientações para uma elucidação diagnóstica precoce .

Fique atento aos sintomas abaixo para que você tenha condições de ajudar algum familiar que possa ter Deficiência Intelectual a tempo de receber um tratamento adequado. Aliás, quanto antes o transtorno for diagnosticado, maiores são as chances de a criança (e o adulto) ter mais qualidade de vida.

1. Atraso no desenvolvimento

A criança que demora para sentar, engatinhar ou falar deve ser investigada. Para isso o pediatra deve estar atento e realizar um acompanhamento rigoroso.

2.Falta de curiosidade

A curiosidade é um traço comum na infância. Crianças que não se envolvem com nada e ficam alheias ao ambiente precisam de uma avaliação.

A criança “boazinha” que fica quietinha no berço ou carrinho nem sempre tem o desenvolvimento adequado.

3.Atraso escolar

A criança apresenta limitações de aprendizado, como para a alfabetização e para a matemática. Os sintomas mais comuns são:

– Confusão no uso de palavras que indicam direção (dentro, fora, em cima/embaixo, direita/esquerda)

– Dificuldade de coordenação motora grossa (tropeça, colide com objetos, cai muito)

– Dificuldade de coordenação motora fina (não pega corretamente o lápis, não sabe usar a tesoura)

– Dificuldade para reconhecer cores, números e letras

– Dificuldade de associar letras a sons

– Dificuldade com sequências (1,2,3…)

– Dificuldade para contar

– Dificuldade para memorizar fatos numéricos (quantos anos tem)

– Dificuldade para aprender cantigas infantis com rimas

– Frases ditas de maneira confusa, com erro de pronúncia das palavras

4. Medo excessivo

Toda criança tem medo. Isso ocorre por estar em um processo de descoberta do mundo. Por isso, o medo nessa fase é normal. Mas, se o medo começa a ser uma constante e interfere no aprendizado, diversão ou em outras atividades é importante investigar.

5. Irritabilidade

É parte do crescimento aprender a controlar as emoções e os impulsos. Quando a irritabilidade machuca outros, causa problemas escolares e familiares é necessário buscar ajuda, antes que o problema se agrave.

TIPOS DE DEFICIÊNCIA

A deficiência intelectual costuma ser classificada em leve, moderada e profunda. Pessoas com uma deficiência intelectual leve podem chegar a realizar tarefas mais complexas e desenvolver aprendizagens sociais e de comunicação que lhes permite adaptarem-se ao mundo em que vivem.

Sua aprendizagem escolar é mais lenta e, embora possam frequentar classes comuns, precisam de um acompanhamento especial.

As crianças com quadro moderado são capazes de alguma autonomia pessoal e social, mas não chegam a dominar as técnicas de leitura, escrita e cálculo.

Já nos casos mais severos , as crianças têm grandes problemas de comunicação com o meio e são dependentes dos outros em quase todas as atividades.

Como é feito o diagnóstico?

Geralmente é feito uma solicitação da escola , principalmente nos casos leves , por atraso no processo de aprendizagem.

A criança passa a realizar acompanhamento psicológico e neurológico . Aonde é avaliado o Quociente de Inteligência (QI), obtido por testes psicológicos padronizados. Nos casos de deficiência intelectual o QI está situado em 75 pontos ou menos.

EXISTE TRATAMENTO ?

A deficiência intelectual é uma condição irreversível. No entanto, a pessoa comprometida deve receber acompanhamento médico e estimulação de suas capacidades. As limitações existentes podem ser minimizadas por meio da estimulação sistemática de atividades escolares, profissionais e sociais.

Não tenha medo ou vergonha e procure ajuda . Questione , estude , acompanhe e explore o máximo do potencial do seu filho.Fica a dica.

Bebês não devem tomar banho de sol

Ao sair da maternidade, as mães são orientadas ao deixar a maternidade, sobre a necessidade do banho de sol . Mas a orientação não é para todo bebê, você sabia ?

Sigo sempre as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). E a entidade solicita que o banho de sol seja realizado somente para bebês com icterícia. Neste caso, quanto maior a área de exposição solar, melhor.  Assim, o ideal é deixar o bebê apenas de fralda. Nos dias mais frios, contudo, deve se reduzir a área exposta para pernas e braços.

Deve ser feito no início da manhã, antes das 9h, e à tarde, após às 16h, sendo os melhores horários para o banho de sol. Entretanto, é preciso prestar atenção à temperatura ambiente. Ou seja, se o dia estiver muito quente, deixe o bebê de 5 a 10 minutos no sol; já em dias mais frios, este período pode se estender por até 15 minutos.

NÃO VALE TOMAR SOL ATRAVÉS DA JANELA …

Um lembrete importante é que a exposição ao sol deve ser feita com incidência direta. Em outras palavras, não vale tô.ar o solzinho através do vidro da janela , porque os comprimentos de onda da radiação solar efetivos para reduzir a icterícia são refletidos pelo vidro. Em resumo , esse tipo de exposição não trata da doença.

E POR QUE O BEBÊ SEM ICTERÍCIA NAO DEVE TOMAR SOL?

A SBP sugere evitar a exposição solar direta em crianças menores de 6 meses e esta deve ser limitada nas demais crianças, devido à sensibilização para o câncer de pele.

Meu filho chupa dedo , o que eu faço?

Chupar o dedo é um comportamento instintivo e natural no bebê, que coloca os dedinhos na boca quando ainda está no útero materno. Ele faz isso para fortalecer a musculatura responsável pelos movimentos da sucção, preparando-se para mamar.

Nos primeiros meses de vida, é por meio da boca e da sucção que os pequenos se alimentam e se sentem seguros. É aquela idade aonde tudo vai para a boca , mãozinhas , roupa da mãe e até o dedão do papai ( nem sempre é a coceira dos dentinhos 😉).

No entanto, quando a criança começa a comer alimentos sólidos e a brincar mais, a tendência é que ela pare de chupar o dedo naturalmente. Caso isso não aconteça, fique de olho se o comportamento não está afetando o dia a dia dela.

A sensação de conforto acalma a criança, que passa a relacionar a sucção com um estado de segurança e aconchego. O hábito pode durar certo tempo, e os problemas só aparecem quando este gesto se torna frequente e se estende para além do primeiro ano de idade. 

E quando o comportamento não muda?

Crianças mais tímidas, inseguras ou com dificuldades para se expressar podem prolongar o hábito. É preciso que os pais estejam atentos aos momentos em que a criança chupa o dedo, para tentar compreender o que acontece com ela.

Algumas dicas podem ajudar:

• Muita paciência. Nenhum comportamento muda de uma hora para outra, nem com adultos e nem com crianças. É preciso tempo e compreensão durante esse processo. Usar medidas como passar pimenta no dedo ou colar esparadrapo e fazer ameaças não são boas opções.

• Proponha atividades manuais. Recortar, colar, pintar, desenhar… Ao estar com as mãos ocupadas, muitas vezes a criança não se lembra de levá-la à boca. Para as menores, quando o dedinho estiver na boca , bata palmas e faça movimentos com as mãos.

• Brinquem de desenhar nas pontas dos dedos, coloquem adesivos ou curativos coloridos. Os “dedinhos enfeitados” podem ser um estímulo a mais para que a criança não os coloque na boca.

• Interrompa o hábito durante o sono. Quando perceber que a criança está dormindo com o dedo na boca, tire de maneira delicada.

• Não ridicularize a criança na frente de outras pessoas .Essa atitude pode aumentar ainda mais sua ansiedade e insegurança.

• Use mordedores ou alimentos durinhos .Existem no mercado mordedores com tamanhos, texturas e até temperaturas diferentes. Veja qual o mais adequado para a idade do bebê. Se for uma criança um pouco mais velha, vale dar pedaços de alimentos como cenoura. Isso o distrai e evita que ao seu filho coloque o dedo na boca.

Se tem alguma situação que está levando a criança a se sentir carente, estressada emocionalmente, que ela seja compensada de alguma forma. Leva-la mais ao colo, enfim, é preciso compensá-la para que ela não busque a sucção como alivio.

Fica a dica

Dê pasta de amendoim ao seu filho !

Durante um tempo a recomendação geral era a de que o amendoim fosse introduzido na alimentação infantil somente a partir dos 4 anos de idade, em virtude do seu potencial para causar alergia ( uma vez que é um nutriente rico em proteínas ) e do alto risco de engasgo.

No entanto, surgiram novos e importantes estudos que demonstraram, ao contrário do que se imaginava, quanto mais precocemente o amendoim for introduzido na alimentação infantil, menor a incidência de alergias no futuro.

Resultado: a orientação mudou. Isso significa que a recomendação atual é a de que produtos que contêm amendoim podem ser oferecidos para os pequenos que já desmamaram, junto com a alimentação complementar, idealmente antes dos 11 meses de idade.

COMO ASSIM? DAR AMENDOIM A UM BEBÊ?

O ideal é que as crianças muito pequenas, que ainda não conseguem mastigar direito, não comam o amendoim em forma de grão. Nesse caso, elas podem consumir a pasta de amendoim.

Amendoim tem alto risco de engasgo!

E QUAIS OS BENEFÍCIOS DA PASTA DE AMENDOIM?

Importante lembrar que o amendoim é uma leguminosa e uma importante fonte de proteínas vegetais, fibras, vitaminas antioxidantes, minerais e gorduras do “bem”.

Super nutritiva

Uma pasta ideal, feita somente com o amendoim in natura ou torrado (e nada mais), oferece magnésio, potássio e vitamina E. Segundo a Tabela Brasileira de Composiçãode Alimentos, apenas 100 gramas de amendoim contam ainda com 27 gramas de proteínas.

O que isso tem a ver com o seu filho? Ora , naqueles que não aceitam carnes ou estão abaixo do peso , a pasta de amendoim pode ser um bom aliado para incrementar proteína e calorias de uma forma saudável.

Reduzem o colesterol

Tem medo da parte sobre a abundância de gorduras no amendoim? Calma, esse não é um lado negativo. Elas são do tipo insaturado, que aumentam o colesterol bom e reduzem a fração do colesterol ruim. 

Fortalecem o sistema imunológico

Isso ocorre devido ao fato dela ser rica em vitamina E e antioxidantes. A vitamina E é importante para fortalecer os glóbulos brancos (que realizam a defesa do organismo), enquanto a B6 atua no fortalecimento dos glóbulos vermelhos (que realizam o transporte de oxigênio). Os antioxidantes, por sua vez, combatem os radicais livres –que influenciam no envelhecimento da pele e desenvolvimento de doenças.

Reduz o risco de diabetes

Consumir de duas a três colheres de sopa de pasta de amendoim de quatro a cinco vezes por semana reduz o risco de desenvolver diabetes em 30%. Foi o que comprovou uma pesquisa divulgada pelo Journal of the American Medical Association. Isso ocorre por o alimento é fonte de ômega 9 e fibras. Por isso, junto com uma dieta equilibrada, ajuda a prevenir o diabetes tipo 2.

COMO OFERECER AS CRIANÇAS

Por ser bastante calórica, a recomendação é consumir até duas colheres de sopa por dia, juntamente com uma dieta equilibrada. É um alimento bastante versátil que pode ser adicionado em diversas receitas, além de ser consumido com pães no café da manhã. Quando for preparar um sanduíche de pasta de amendoim, opte por pães integrais.

Use a pasta de amendoim também com aperitivos. Escolha frutas como banana ou maçã, além de torradas. Se quiser variar, é possível usar a pasta de amendoim em recheios de bolos, em saladas, smoothies, em receitas salgadas com legumes, arroz ou frango, e também em tapiocas, com iogurtes e mingaus.

E sempre converse com o seu pediatra !

Meu filho é muito desatento e acho que isso não é normal

“Meu filho é muito desatento”, é uma das queixas mais frequentes dos pais de crianças em idade escolar. Por isso, vale a pena incentivar algumas atividades para a concentração desde cedo.

Com tantas coisas disputando a atenção da criança — videogames, computador, televisão, celular —, como melhorar o foco das crianças ? Este é o cenário no qual, cada vez mais, as crianças têm dificuldade em sentar em uma sala de aula e assistir à uma aula.

Além de ser capaz de se concentrar, a criança precisa desenvolver autocontrole e consciência corporal para conseguir se manter no mesmo lugar e concluir uma tarefa — só assim ela absorve as informações e processa o aprendizado.

O QUE FAZER PARA MELHORAR ?

O primeiro passo é evitar sobrecarregar o pequeno com tantos estímulos. Além disso, você pode incentivar essa capacidade, já que atenção e foco são habilidades que podem ser aprendidas e estimuladas desde cedo.

Existem diversas brincadeiras e atividades que ajudam o seu filho a aprender a se concentrar. Confira algumas:

1. Assegure-se de que ele dorme o suficiente e que descansa. Existem crianças que dormem muito, mas muito mal e ao final podem render menos por estarem cansadas . 

2. Olhe bem nos seus olhos quando lhe pedir algo. É a melhor forma de se assegurar de que está atendendo ao seu pedido .

3. Quando estiver estudando em casa com ele, crie um local sem elementos que possam distraí-lo. Afaste luzes, brinquedos e objetos que possam chamar a sua atenção no espaço reservado à aula on-line. Crie uma rotina de trabalho. 

4. Não deixe as tarefas mais difíceis para o final. Ele estará cansado e perderá o interesse em se esforçar. 

5. Anime o seu filho para que resuma com frases curtas o que ele acaba de fazer. Isso o obrigará a se concentrar e a exercitar a memória. 

6. Existem brinquedos e jogos que ajudam a exercitar a memória e a concentração, como o jogo da memória, pega palito , damas , jogos de cartas ou mímica.

Para nadar , a criança deve sincronizar movimentos e respiração., um ótimo treino de concentração

7. Atividade física: esportes individuais como tênis e natação auxiliam muito a criança a manter o foco . Meditação é Yoga também são boas opções.

8. Valorize o lazer : criança sobrecarregada não rende e não consegue ter atenção. Proporcione horas de lazer , sem atividades , sem horários.